sexta-feira, 11 de março de 2016

REFLEXÕES SOBRE COMUNICAÇÃO E APRENDIZAGENS ONLINE





Leideana Galvão Bacurau de Farias
Universidade Aberta de Portugal

Haveria uma divergência de época: um desajuste coletivo entre as escolas e seus alunos na contemporaneidade que, cada vez mais, aparece como uma marca desta época e um problema desta geração. Embora não se trate de novidade absoluta, essa inadequação se tornou mais incontestável nos anos mais recentes, justamente quando foi se gerando um encaixe quase perfeito entre esses mesmos corpos e subjetividades, por um lado, e, por outro, os aparelhos móveis de comunicação e informação, tais como os telefones celulares e os computadores portáteis com acesso à internet. (Sibilia, 2012).



RESUMO: este ensaio objetiva oportunizar um conhecimento mais profundamente sobre as temáticas da Comunicação Face a Face e Comunicação Online, abordando também a aprendizagem online. Resgata conceitos de sociedade em rede e de como a educação encontra-se inserida neste contexto. Reflete sobre a comunicação online e comunicação face a face no intento de bem compreender seus efeitos em favor da aprendizagem online. Aborda o avanço das novas tecnologias da informação e comunicação e seu impacto na sociedade atual, alterando a forma como as pessoas se relacionam, estudam, trabalham. Utiliza como recursos os materiais inicialmente apresentados na unidade curricular Psicologia da Comunicação Online, inclusive as contribuições próprias e dos colegas presentes nos fóruns, extrapola com outras bibliografias pesquisadas no decurso da referida unidade de estudo. Por fim, este ensaio acadêmico se constitui em uma atividade individual de pesquisa, que resume as temáticas estudadas.

Palavras-chave: Sociedade em rede. Comunicação online. Comunicação face a face. Aprendizagem online.


1. Introdução                       
O desenvolvimento deste trabalho tem como objetivo propiciar oportunidade de consolidação de estudos realizados envolvendo a temática       psicologia da comunicação online, a partir de materiais disponibilizados no decurso de unidade curricular igualmente denominada Psicologia da Comunicação Online. Serão resgatadas contribuições pessoais e de outros que enriqueceram os fóruns de discussão e que ampliaram o acervo de conhecimentos de forma colaborativa no grupo e, em especial, tocaram esta autora. Algumas referências serão utilizadas resultantes de diversas reflexões, leituras e incursões no tema.
Inicialmente, se discorrerá sobre conceitos relacionados à sociedade em rede e à educação neste novo espaço tão permeado de conectividade. Estudar-se-á sobre a comunicação face-a-face e a comunicação mediada por computador, com vistas a entendê-las no contexto das relações educacionais e, inclusive, aplicá-las no âmbito profissional. São temáticas atuais, gestadas no contexto desta nova sociedade organizada em redes virtuais, que altera a forma como os indivíduos se comunicam, convivem, ensinam, aprendem, bem como os demais aspectos ligados às dimensões profissionais e pessoais. Outros temas serão tratados no decurso deste estudo, e, ao final, considerações gerais são apresentadas.

2. Reflexões preliminares sobre comunicação no contexto da sociedade em rede
Com o avanço das novas tecnologias de informação e comunicação ocorrida nos últimos anos, a sociedade se modifica fazendo surgir profundas transformações no jeito das pessoas se relacionarem e, consequentemente, na forma de trabalhar, estudar, aprender; enfim, no jeito de ser, de comunicar e de conviver. Naturalmente, outros conceitos também foram alterados, a exemplo, cita-se a compreensão sobre noção de espaço, de tempo e de velocidade, conforme apontado por Paul Virilio. Em tal contexto, as relações políticas, culturais, educacionais dentre outras interfaces da sociedade humana são também transformadas na medida em que as relações pessoais e sociais transcende os limites da territorialidade, modificando seu próprio conceito para um sentido que vai para o além fronteira e inclui potencial de aproximar culturas diversas e impactar acontecimentos individuais e sociais numa perspectiva global.
Surge uma sociedade em rede na qual as pessoas se conectam e tem acesso a fontes incomensuráveis de informação em segundos ou frações de segundos, o que torna as relações mais competitivas. “Esta sociedade coloca o ser humano numa rede colaborativa na qual se cria, se transforma e se acumula sucessivamente informação a uma escala global sem precedentes, em constante renovação e mutação” (Wiki, Mpel8, Educação e Sociedade em Rede). De forma bem acelerada, são desenhadas novas partilhas e experiências no bojo desta sociedade em rede, pelo encontro com as mídias sociais. Observa-se um cenário impactado pelas novas formas de comunicação, refletido claramente nos novos tipos de relacionamento quer no campo profissional ou pessoal, individual ou coletivo. Castells (1999) destaca que o cerne da questão relacionada a esta “nova” sociedade, centra-se na transformação do formato pelo qual esta sociedade se organiza e no surgimento de uma estrutura social e econômica interdependente planetariamente.
Resgatando o que Lévy (1999) coloca em suas reflexões, estas relações em rede e o crescimento do ciberespaço foram impulsionadas por uma geração nova desejosa por romper com os modelos tradicionais de comunicação. Claramente, se constatam que foram gerados novos espaços de comunicação, sendo importante a identificação de oportunidades para ganhos sociais, políticos, econômicos, educacionais.

3. O avanço tecnológico e a comunicação: fenecem paradigmas
É notório que o surgimento da Internet simboliza alavanca propulsora deste novo perfil de sociedade, de desenvolvimento tecnológico e de alteração nas formas de comunicação que hoje a sociedade vivencia. Isto ocorreu inicialmente de forma bem restritiva, num contexto de pesquisas militares por volta dos anos de 1960. Sua abertura para o mundo civil registrou-se na década seguinte de forma embrionária por meio das pequenas mensagens de texto, em seguida, ocorrendo o aparecimento dos e-mails e a possibilidade de pesquisas acadêmicas. O impacto destas tecnologias na comunicação ocorreu já no final do século XX, a partir da propagação da Internet com a proliferação dos provedores de Internet dentre outros fatores e inovações que fazem surgir uma sociedade conectada, na qual todos os segmentos que formam esta sociedade são modificados.
O setor educacional, por sua vez, é igualmente afetado, todavia, historicamente apresenta dificuldades em romper com velhos paradigmas. A comunicação se modifica, todavia custa a chegar nos ambientes escolares. As comunicações no mundo fora da escola ocorrem rapidamente e em rede; as informações ou comunicações são disponibilizadas e acessadas em site, blogs, fan pages, WhatsApp, Skypes, Facebook, Twitter, Google, YouTube e LinkedIn dentre outros. O formato tradicional precisa dar lugar a novas metodologias e estabelecer novos formatos de comunicação para o ensino e a aprendizagem. Para Facó (2008) o incremento das comunicações, a globalização, o fenômeno da Web, o modelo de sociedade em rede e as novas modalidades de educação exigiram da escola um reposicionamento, o que vem ocorrendo de forma gradual dentre outros fatores, por questões de infraestrutura ou de insuficientes políticas de capacitação e de desenvolvimento de competências técnicas profissionais necessárias à atuação nesta sociedade em rede. “Uma escola que não ligue, não personalize, não promova a criação e a partilha é uma escola em conflito com a realidade e, em consequência, não cumpre o seu papel educativo. Os media são potenciadores, são ferramentas à disposição das quais se pode tirar partido, mas para as quais também é preciso educar” declara Correia no Fórum sobre Comunicação Online (Mpel, 2016). Tal declaração é imediatamente ratificada por Maria Emanuel Almeida, fortalecendo o debate sobre a necessidade de educar para o contexto online, bem como realçando o papel do professor na conjuntura do ensino online, conforme Garrison, Randy & Anderson, Terry (2003).
Neste contexto, Moran (2004) naquela obra declara que a Internet, as redes, o celular, a multimídia estão revolucionando nossa vida no quotidiano. De forma conectada, a cada dia se agilizam mais situações conectados, a distância. Porém, para Moran, no segmento da educação sempre se impõem dificuldades para a mudança; há explicações que justificam a não ousadia ou ainda é comum que a mudança ocorre mais nos equipamentos do que nos procedimentos. Argumenta que a educação de milhões de pessoas não pode ser mantida na prisão, na asfixia e na monotonia em que se encontra, configurando-se um processo predominantemente engessado e cansativo.
Em relação ao uso das novas tecnologias na educação, Edgar Morin ressalta que o computador não produz conhecimento subjetivo, consistindo em uma máquina submetida aos projetos e finalidades dos seres humanos, seus criadores, tendo estes autonomia e seus próprios desejos. Esta autonomia, portanto, é definidora da forma de inovar as práticas humanas usando da tecnologia e não se colocando a serviço dela. Afinal, para Morin, tudo está ligado e é no aprender a aprender que o educador pode transformar sua ação em prática pedagógica transformadora.

4. Comunicação face a face, comunicação mediada por computador e Aprendizagem Online
A inquietude do Homem em relação à contínua busca por diferentes formas de se comunicar sempre esteve presente na história da humanidade o que está refletido nas pinturas rupestres, nos signos, símbolos, nos códigos linguísticos, no treinamento de pombos e cavalos para levar mensagens dentre outras formas de expressão e comunicação. Em diferentes épocas ocorreram marcos significativos na história da comunicação com a invenção da imprensa, do computador e Internet. “É nesta nova, e ainda muito desconhecida Era, que o Homem consegue estar presente, ainda que ausente, estar perto, ainda que longe e informado, ainda que num dilúvio de informações que se transforma a cada segundo” (Wikibooks, Mpel8, Comunicação Online e Aprendizagem). Baudrillard (1981) adverte que este excesso de realidade provoca o fim da realidade, da mesma forma que o excesso de informação põe um fim na comunicação. 
São desenvolvidas novas formas de comunicação entre as pessoas. Nomeadamente, a comunicação face-a-face e a comunicação mediada por computador são debatidas. A primeira ainda é, preponderantemente, tida como uma forma de comunicação mais segura, confiável e pessoal, enquanto a comunicação online é vista como mais impessoal e superficial.
Neste contexto, o uso de ferramentais comunicacionais vem se desenvolvendo consistindo numa alternativa de melhoria para a educação em suas diversas expressões. Velhos paradigmas fenecem diante de pesquisas que demonstram a efetividade de comunicações mediadas pelas novas tecnologias computacionais. Todavia, conforme relembra Hélder Pereira em debate realizado no Fórum Mpel 2016 desta unidade de estudo, citando Anderson & Dron (2010), ao tratar sobre a efetividade crescente da comunicação online ressalta ser importante o entendimento de “que o domínio da tecnologia é fundamental para que a aprendizagem online se desenvolva, mas devemos ter consciência que é a pedagogia o centro da ação sendo a tecnologia o meio para que esta se desenvolva”. É com este entendimento que seguimos os estudos das temáticas propostas.
Hesitação em relação ao novo e paradigmas arraigados sobre Comunicação Mediada por Computador - CMC costumavam rotular este tipo de comunicação como impessoal e incapaz de demonstrar emoções e interações sociais complexas. Todavia, o uso cada vez mais comum das tecnologias da informação e comunicação vem demonstrando, inclusive com bases científicas, que a CMC oferece efetividade nas relações a distância e promovem rica comunicação relacional. Relacionamentos interpessoais online podem expressar emoções e sentimentos; estabelecer laços e compromissos; construindo proximidades psicológicas tão intensas ou maiores do que na tradicional comunicação face-a-face.
Contribuindo com este debate Hélder, citando Haythornthwaite (1998), afirma que são diversos os fatores que influenciam a comunicação e aprendizagem online, mas destaca como fatores importantes o desenvolvimento de comunidades virtuais de aprendizagens e a proposição de atividades colaborativas e de cocriação de conhecimento entre os alunos, que promovem o sentimento de pertença e geram elos sociais significativos.
Ainda acerca da comunicação e aprendizagem online, um tema que segue realçado nas discussões, refere-se ao conceito de distância transacional. Este conceito vincula-se não ao aspecto da presença física e sim à proximidade pedagógica e psicológica do professor com o estudante. Esta distância transacional, segundo Michael Moore (1991), pode ser maior na medida em que for observada maior autonomia do estudante; necessariamente, deverá ser menor e requerer mais acompanhamento pedagógico, quando a autonomia do estudante for menor. Fatores como o diálogo educacional e a estrutura do programa interferem no êxito da comunicação e aprendizagem online. Para Ana Correia (Wikibooks Mpel8, 2016, Comunicação Online e Aprendizagem) "a distância física, aparentemente problemática na educação à distância, encontra respostas várias nos veículos comunicativos mais dinâmicos e interativos que as novas tecnologias disponibilizam". No debate deste tema me chamou especial atenção à reflexão feita ainda por Ana Correia, acerca da distância que muitas vezes se faz presente entre professores e estudantes, estudantes e estudantes, estudantes e conteúdos mesmo quando no ensino presencial (ou seja, a relação é presencial), o que nos leva a considerar que os aspectos que definem uma comunicação efetiva estão relacionados à questões voltadas para estrutura do curso (quer seja presencial ou a distância), o diálogo educacional, o papel do tutor dentre outras questões pedagógicas para além das tecnológicas.
A comunicação e a aprendizagem online podem ser potencializadas com o uso das Práticas Educacionais Abertas - PEA e os Recursos Educacionais Abertos - REA, que para além da produção de conteúdos e a sua disponibilização pública, promovem a sua reutilização dentro de contextos dinâmicos, colaborativos com interações e partilhas.
Conforme apontado em “Comunicação Online e Aprendizagem” (Wikibooks, Mpel8), há um novo mundo mediatizado que assume também papel de suporte aos processos cognitivos, sociais e afetivos povoado por seres que (re) constroem as suas identidades e os seus laços sociais nesse novo contexto comunicacional. Geram uma teia de novas sociabilidades que suscitam novos valores. Estes novos valores, por sua vez, reforçam as novas sociabilidades. Esta dialética é geradora de novas práticas culturais.
A cada ano, crescem as relações na Internet e as formas de comunicação utilizando as tecnologias digitais. Muito recentemente, em 2014, a Revista Exame, quando apresentava a previsão para 201, informa a mídia digital como sendo aquela que atingirá maior crescimento em investimento publicitário (16,1%), dados observados a partir das tendências de 59 mercados nas Américas, Ásia-Pacífico e Europa, Oriente Médio e África. É importante adequar-se a esta nova realidade e adotar as novas formas de comunicação como estratégias para potencializar resultados nos diversos segmentos das atividades humanas, inclusive na educação.

6. Considerações finais
Os estudos desenvolvidos para produção deste ensaio oportunizaram um conhecimento mais aprofundado sobre as temáticas da Comunicação Face a Face, da Comunicação Online e da aprendizagem online, paradoxalmente, pude perceber que muito tem a ser lido e compreendido sobre estas temáticas, considerando que elas permeiam os êxitos ou insucessos de um projeto educacional, quando posto em prática. Registro, com especial destaque, a riqueza de recursos que foram apresentados pelos colegas na plataforma do Mpel e que, através da leitura dos fóruns, me permitiram superar lacunas deixadas no decorrer do curso em função de algumas ausências motivadas por questões profissionais.
Ainda de forma paradoxal, convivemos com duas realidades: ou a descrença no uso das tecnologias ou a visão das tecnologias como uma panaceia para solução de problemas. Ademais, nesta sociedade em rede tendemos a considerar que as pessoas estão todas conectadas. Não é bem assim. Venho observando, no desenvolvimento de minha prática profissional na qual lido com produtos educacionais voltados para qualificação profissional, que mesmo utilizando as novas tecnologias da informação e comunicação, ofertando cursos bem estruturados com material didático pedagogicamente atrativo e plataformas virtuais interativas, diversas dificuldades se apresentam por parte dos estudantes impedindo-os de concluir seus estudos. As leituras aqui feitas, despertam-me interesse em pesquisar quais os componentes psicológicos ou comunicacionais que interferem na descontinuidade de seus estudos. Considero importante ampliar estudos que deem conta dos aspectos psicológicos da comunicação, certamente, um dos motivos para pesquisas e estudos de casos que nos possibilitem compreender mais claramente as estruturas e o universo do estudante online. Finalmente, espero contribuir para despertar no leitor que se avizinhe neste texto, desejos por novas leituras e novos estudos acerca das temáticas tão brevemente discorridas.

Referências Bibliográficas
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Acessado em 10-03-2016.

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