terça-feira, 21 de abril de 2015

Os Personal Learning Environments



MOTA, José. (2009). “Personal Learning Environments: contributos para uma discussão do conceito. In Educação, Formação &Tecnologia; Vol 2 (2); pp. 5-21, disponível em http://eft.educom.pt . Acessado em 19-04-2015.

Palavras-chave:  Aprendizagem online, e-learning, e-learning 2.0, personal learning environment, Web 2.0.

Neste texto o autor demonstra que a noção de Personal Learning Environment – PLE (Ambiente Pessoal de Aprendizagem) simboliza a convergência de diversos aspectos que caracterizam as mudanças sociais e culturais resultantes do avanço das novas tecnologias, principalmente pelo surgimento da Web 2.0, fatores que impactam na educação e na forma como entendemos a aprendizagem. Destaca que há aspectos consensuais à respeito do que vem a ser PLE, todavia há também abordagens e enfoques diversos sobre o assunto. O texto se propõe a tratar dessas diversas abordagens no que tange às perspectivas mais relevantes, referindo-se às origens e fundamentos conceituais; à definições avançadas e às características atribuídas aos PLEs; à sua relação com os ambientes virtuais institucionais, geralmente designados VLEs (Virtual Learning Environments); e, finalizando, apresenta algumas tentativas importantes de operacionalização prática de um personal learning environment. Ao longo do artigo esclarece que a ideia dos PLEs surgiu pela primeira vez, em artigo de Bill Olivier & Oleg Liber (2001), propondo a integração dos contextos institucionais de aprendizagem com um modelo peer-to-peer que se centrasse na aprendizagem pessoal e ao longo da vida. Mostra que os ambientes virtuais institucionais pela sua rigidez, já não atendiam aos anseios do novo aprendente num contexto de Web 2.0 e de aprendizagem para toda a vida. Recorre a diversos estudiosos para ampliar o entendimento da temática, dentre eles Terry Anderson, Dave Cornier, George Siemens, Ron Lubensky, Scott Wilson, Graham Attwell, Cristina Costa, Stephen Downes, Leigh Blackall, Mark van Harmelen e outros. 

O estudo do texto “Personal Learning Environments: contributos para uma discussão do conceito” acrescenta ao meu percurso formativo na Unidade Curricular Processos Pedagógicos em e-Learning (MPEL8) sendo, portanto, importante para a minha formação em Pedagogia do e-Learning e para o atendimento ao requisito de atividade acadêmica prevista na referida Unidade Curricular. Consiste em temática de vanguarda dentro da literatura voltada para o novo universo de ensino e aprendizagem, subsidiando ações e formatando entendimentos para o embasamento das atividades profissionais que desenvolvo atualmente na área de educação a distância.

Os Personal Learning Environments

RODRIGUES, Pedro de Jesus. MIRANDA, Guilhermina Lobato. (2013). “Ambientes pessoais de aprendizagem: conceções e práticas”. Disponível em www.academia.edu/4145406/Ambientes_pessoais_de_aprendizagem_conceções_práticas_2013_ . Acessado em 21-04-2015.

Palavras-chave: Ambientes Virtuais, Ensino, Inovação educacional, Redes Sociais, Tecnologias Web 2.0. 

O artigo aborda o conceito de ambiente pessoal de aprendizagem (Personal Learning Environments-PLE) e o remete a estratégias pedagógicas timidamente usadas no contexto educacional, afirmando que pouco se fala sobre este conceito entre os profissionais da educação; entende que sua definição ainda não está claramente formada por ser um tema novo, assim como o é as novas tecnologias e suas derivações, entre as quais são citadas a Web 2.0 e as redes sociais, cenário que propiciou o desenvolvimento de estudo acerca de ambientes de aprendizagem. O artigo resulta de investigação exploratória que apresenta conceitos e práticas contextualizadas ao processo de ensino e aprendizagem; foca no uso de ambientes de aprendizagem, identificando tecnologias centradas no PLE como inovação nas pedagogias atuais. Durante o estudo foram ouvidos profissionais de educação, especialistas da comunidade científica e observados ambientes diversos. Ao final, os autores consideram que o PLE pode estimular o desenvolvimento de instrumentos de autoorientação no estudante e apontam preferencialmente para estratégias de aprendizagem não centralizadas nas instituições educacionais, mas deve ser utilizado como apoio ao ensino e não em substituição a outras ferramentas, pois ainda está ao alcance de poucos. Esses ambientes favorecem o desenvolvimento da autonomia e a organização individual dos estudantes e requer novas competências a serem inseridas nos programas do ensino. No decurso do estudo, resume o conceito de PLE como sendo um espaço de aprendizagem gerido por regras pessoais que constituem a entidade de cada um e onde se registra informação que se destina a ser partilhada, aperfeiçoada e perpetuada como um bem comum. Os autores compreendem PLE como um espaço pessoal mediado por artefatos tecnológicos que socializam conhecimentos com outras pessoas na Web 2.0; são ambientes dinâmicos nos quais se alberga continuamente aprendizagens formal ou informal. Diante dos dados apurados, os autores declaram que o perfil digital dos educadores é pouco compatível com as características do PLE; que há limitações de acesso à tecnologia requerida para o desenvolvimento de um espaço de aprendizagem Web; que o PLE na prática ainda faz parte do cotidiano de uma parcela diminuta da comunidade científica. Ao longo do texto os autores recorrem a diversos estudiosos para ampliar o entendimento da temática dentre os quais Downes, Anderson, Wilson, Attwell & Costa, Siemens, Simões, Lubensky e outros.

O estudo do texto “Ambientes pessoais de aprendizagem: conceções e práticas” acrescenta ao meu percurso formativo na Unidade Curricular Processos Pedagógicos em e-Learning (MPEL8) sendo, portanto, importante para a minha formação em Pedagogia do e-Learning e para o atendimento ao requisito de atividade acadêmica prevista na referida Unidade Curricular. Consiste em temática de vanguarda dentro da literatura voltada para o novo universo de ensino e aprendizagem, subsidiando ações e formatando entendimentos para o embasamento das atividades profissionais que desenvolvo atualmente na área de educação a distância, principalmente no que se refere ao desenvolvimento de ambientes de aprendizagens.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Aprendizagem em ambientes virtuais: teorias, conectivismo e MOOCs



Mattar, J. (2013). Aprendizagem em ambientes virtuais: teorias, conectivismo e MOOCs. Acessado em 02/04/2015 em www.pucsp.br/pos/tidd/teccogs/artigos/2013/edicao_7/2-aprendizagem_em_ambientes_virtuais-joao_mattar.pdf .

Palavras-chave: Teorias da Aprendizagem. Behaviorismo. Construtivismo. Conectivismo.

Mattar no texto Aprendizagem em ambientes virtuais: teorias, conectivismo e MOOCs trata sobre teorias da aprendizagem que podem embasar a aprendizagem em ambientes virtuais; objetiva demostrar como teorias da aprendizagem tradicionais, (Behaviorismo, Cognitivismo e Construtivismo) ou contemporâneas (Conectivismo) podem ser utilizadas para a compreensão adequada do fenômeno da aprendizagem ubíqua resultantes das novas tecnologias, da Web 2.0 e das redes, e para orientar o design de cursos online; se utiliza de revisão bibliográfica sobre Conectivismo e MOOCs (Cursos Online Abertos Massivos), de conceitos de Lev Vygotsky e John Dewey e analisa alguns cursos online; ao final aponta que novas abordagens pedagógicas são requeridas para dar conta das práticas de ensino e aprendizagem neste contexto de ambientes virtuais e redes, todavia afirma que elementos das teorias de aprendizagem tradicionais também atendem a estes propósitos; estas por não terem sido desenvolvidas dentro do contexto de ambientes virtuais, alguns autores defendem necessário novas teorias ou uma revisão dessas para suportar as práticas de aprendizagem online, Web 2.0, redes sociais e dispositivos móveis gerando novas estratégias convergentes com interação e produção colaborativa em ambientes virtuais; outros estudiosos compreendem que as teorias tradicionais já incorporam tais elementos. Cita Anderson e Dron (2011), que defendem que mesmo com o surgimento de novas tecnologias e abordagens como o Conectivismo, teorias de aprendizagem clássicas como Cognitivo-Behavioristas e Socioconstrutivistas devem ser ainda utilizadas em educação a distância; cita Lev Vgostsky sobre discurso interior e o pensamento reflexivo que fundamenta o aprendizado e traz o conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal – ZDP, o qual antecedeu o desenvolvimento das novas tecnologias, mas muito fundamenta a aprendizagem em ambientes virtuais. Conceitua MOOCs (Conectivistas) e afirma que a sua essência é o espírito da colaboração, além de utilizar conteúdo disponível gratuitamente na web significativa parte do conteúdo é produzida, transformada e compartilhada pelos participantes durante o curso em posts, em blogs, fóruns dentre outros; demonstra que os MOOCs crescem também qualitativamente; finalizando declara que há ainda mínimos percentuais de conclusão nos MOOCs e que somos convidados a repensar a função dos professores.

A importância deste estudo Aprendizagem em ambientes virtuais: teorias, conectivismo e MOOCs se dá por reunir conceitos essenciais, resgatando pedagogias clássicas e contemporâneas, elucidando posicionamentos teóricos e corroborando para a compreensão de que elas são complementares - ANDERSON e DRON (2012) afirmam que as gerações de Pedagogias surgem trazendo consigo contributos das gerações anteriores e avançam; amplia conhecimentos sobre a evolução dos MOOCs e os impactos em relação ao papel do novo professor. É também importante por constituir-se atividade acadêmica da Unidade Curricular Processos Pedagógicos em e-Learning, contribuindo para a nossa formação em Pedagogia do e-Learning, além de fundamentar a prática profissional atualmente desenvolvida no segmento da educação a distância.

Três gerações de Pedagogia de Educação a Distância



Anderson, T., Dron, J. (2012). Três gerações de Pedagogia de Educação a Distância. Acessado em 15/03/2015 de http://www.abed.org.br/revistacientifica/_Brazilian/2013/5A_Artigo_Rbaad_Portugues_2ed.pdf traduzido por Mattar, J.

Palavras-chave: Educação a Distância; Gerações de Pedagogia. Tecnologias.

O estudo aborda sistemas de educação a distância destacando a forma como evoluíram por três gerações de desenvolvimento educacional, social e psicológico em cada época, apresentando pedagogias, tecnologias, atividades de aprendizagens e critérios de avaliação distintos de acordo com a visão de mundo da época; o correio compreende a primeira destas gerações; a segunda refere-se aos meios de comunicação de massa (televisão, rádio e cinema); a terceira introduz tecnologias interativas (áudio, seguido de texto, vídeo e conferência via web e imersiva); o estudo se refere a possível quarta e quinta geração envolvendo uso de banco de dados inteligentes em novas aplicações, de web semântica (Web 3.0); realça que os modelos incorporam o já produzido ampliando as opções, refinando a comunicação; há tendência das redes se tornarem mais variadas e especializadas permitindo às pessoas mais segurança de conexões; reconhece que há determinismos pedagógicos ou tecnológicos e amplia o conceito de tecnologias (os processos pedagógicos, em formato diferente, são também tecnologias). A primeira geração pedagógica apresentada “Pedagogia Cognitivo-behaviorista de Educação a Distância” foca mais em medir comportamentos do que atitudes e capacidades, ligada a mídias de massa com material impresso, televisão rádio e comunicação (pré-Web), privilegia atividades individuais de ler e assistir, recorrendo ao memorizado pelo estudante na avaliação, sendo o professor o detentor do conhecimento; a segunda geração “Pedagogia Socioconstrutivista de Educação a Distância” propõe atividades que estimulem o aluno criar, construir, discutir em atividades grupais, usa a conferência com base em áudio, vídeo e web 1.0 e as avaliações demandam sínteses do aprendido, sendo o professor o líder ao lado do aluno; a terceira geração “Pedagogia Conectivista de Educação a Distância” baseada na Web 2.0, privilegia atividades de aprendizagem como explorar, conectar, criar, avaliar, usa a rede, privilegia na avaliação a criação de artefatos pelo aluno individual ou coletivamente, já o professor não é o detentor do conhecimento – é amigo crítico. O estudo realça que nas gerações de Pedagogias os atores se mantem os mesmos (aluno professor conteúdo) mas cresce a relação entre eles; as três gerações (e as futuras) são importante; cita que o Conectivismo avançou, mas trouxe características do modelo de aprendizagem Construtivista e Cognitivistas Behaviorista
Reputo importante a abordagem apresentada em Três gerações de Pedagogia de Educação a Distância que permite expandir a compreensão do educador no entendimento de que as gerações pedagógicas que se sucedem incorporam as aprendizagens anteriores e avançam sob a influência dos múltiplos novos contextos. Essa compreensão qualifica a atuação do educador, evita modismos e extremismos que prejudiquem o aprendizado do estudante. Este estudo contribui para a nossa formação em Pedagogia do e-Learning, atende ao requisito de atividade acadêmica da Unidade Curricular Processos Pedagógicos em e-Learning e nos embasa nas atividades desenvolvidas profissionalmente.